terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Vírus HPV: O que é?


Olá meninas!


Hoje trago-vos um assunto muito sério e importante para todas nós e também para os homens, quer eles sejam nossos companheiros ou não!


http://hpv.com.pt/

Aviso já que este post tem imagens que algumas pessoas podem "sofrer" ao vê-las. Mas para termos bem a realidade sobre este vírus, é mesmo necessário e espero sinceramente ajudar algumas pessoas com este post!





O Que é o HPV?
O Papilomavírus Humano ou HPV é um vírus que deves conhecer. É muito frequente, de transmissão sexual e infeta 75 a 80% das mulheres e homens ao longo da sua vida, a grande maioria enquanto jovens adultos.
É um vírus que se pode transmitir facilmente durante qualquer tipo de contato sexual - genital ou oral. Por isso, poderás ficar infetada, mesmo que não tenhas relações sexuais.
Na maioria dos casos o organismo consegue eliminar o vírus. Porém, em algumas pessoas, o HPV não desaparece e pode causar cancro e outras doenças genitais em homens e mulheres. E não é possível prever quem vai desenvolver doença associada a este vírus.
O uso de preservativo é importante, protege das infeções sexualmente transmissíveis e de uma gravidez não desejada, mas não assegura uma proteção completa no caso do HPV.
Mas alguns tipos de HPV podem ser prevenidos através da vacinação. A vacinação pode prevenir novas infeções, mesmo que já tenhas estado em contato com o vírus.

(Se nasceste antes de 1992, fala com o teu médico sobre a vacinação contra o HPV.)


Quem pode ser infetado?
Todas as pessoas sexualmente ativas. O Papilomavírus Humano (HPV) afeta tanto mulheres como homens. A transmissão pode ocorrer através de qualquer tipo de contacto sexual - genital ou oral.
Muitas pessoas estão infetadas com HPV sem saber e, frequentemente, a infeção pelo vírus não apresenta sintomas. Isso significa que pode estar infetado e infetar o seu (sua) parceiro(a) sem o saber.
Estima-se que entre 75 a 80% dos homens e mulheres serão infetados pelo HPV em determinado momento da sua vida. Na maioria dos casos o organismo consegue eliminar o vírus, mas quando isso não acontece, pode desenvolver-se doença:
NAS MULHERES:
- Cancros e lesões pré-cancerosas: do colo do útero, da vagina, da vulva e do ânus
- Verrugas ou condilomas genitais


NOS HOMENS:
- Cancros e lesões pré-cancerosas: do pénis e do ânus
- Verrugas ou condilomas genitais


Que doenças podem ser causadas através do vírus?

O HPV é um vírus que se pode transmitir facilmente, sendo que na maioria dos casos o organismo consegue eliminá-lo. Porém, noutras pessoas, o HPV não desaparece e pode causar vários cancros e doenças genitais em homens e mulheres.
O Papilomavírus Humano (HPV) é responsável por:
  • 100% dos cancros do colo do útero

Cancro do colo do útero

  • 84% dos cancros do ânus

Cancro do ânus

  • 70% dos cancros da vagina

  • 47% dos cancros do pénis

  • 40% dos cancros da vulva

Cancro da vulva

  • 99% dos condilomas ou verrugas nos genitais
O que são?
As verrugas genitais ou condilomas acuminados são lesões de transmissão sexual, que em 90% dos casos resultam da infeção pelos tipos 6 e 11 do HPV. Podem surgir em homens e mulheres, em todas as áreas de contacto sexual. Na mulher as localizações mais frequentes são a vulva e região anal, mas podem ocorrer na vagina e no colo do útero. No homem heterossexual é mais frequente na glande, mas pode localizar-se na uretra, pele do pénis, do escroto e circundante. Nos homens que praticam sexo com homens aparecem na zona genital e canal anal. São lesões benignas, que podem desaparecer sem tratamento, mas que podem progredir com rapidez, aumentando em número e volume.
Constituem a infeção sexualmente transmissível mais frequente e afetam principalmente jovens com idade inferior a 25 anos, mas podem ocorrer em qualquer idade.
Verrugas vulva
Quais os sintomas?
Nos casos mais simples, são lesões tipo verrugas, externas, pequenas, que na fase inicial podem passar despercebidas. Progridem e disseminam-se progressivamente, podendo ocupar toda a área genital.

Como se detetam?
O exame clínico é suficiente para estabelecer o diagnóstico, podendo ser útil o uso da lupa ou colposcópio para estabelecer o diagnóstico diferencial com a papilomatose fisiológica. Os condilomas têm a superfície externa irregular em "crista de galo". Só nos casos duvidosos está indicado fazer-se biópsia.

Como se previnem?
O preservativo masculino confere alguma proteção, mas não total, porque não cobre toda a área genital.
A imunodeficiência e o tabagismo são fatores predisponentes para a infeção.

Raparigas/mulheres
A vacina quadrivalente contra o HPV está aprovada para mulheres a partir dos 9 anos de idade e tem evidência demonstrada de eficácia em mulheres até aos 45 anos na prevenção de lesões genitais pré-cancerosas (colo do útero, vulva e vagina), cancro do colo do útero e condilomas genitais, relacionados com determinados tipos de HPV. A vacina quadrivalente contra o HPV está incluída no Programa Nacional de Vacinação e é administrada gratuitamente às jovens com 13 anos de idade.
A vacina bivalente está aprovada para mulheres a partir dos 9 anos, com evidência e eficácia demonstrada em mulheres até aos 25 anos na prevenção de lesões pré-cancerosas e cancerosas do colo do útero, relacionados com determinados tipos de HPV. A vacina demonstrou ainda prevenir a infeção persistente a 6 meses em mulheres com mais de 26 anos.
Para qualquer das vacinas são recomendadas 3 doses: aos 0, 2 e 6 meses para a quadrivalente e 0, 1 e 6 meses para a bivalente.
Para mais informações: www.passaapalavra.com

Rapazes/homens
A vacina quadrivalente é a única que está aprovada em homens dos 9 aos 26, anos na prevenção dos condilomas genitais. Tem eficácia demonstrada na prevenção de lesões pré-cancerosas do ânus.


Espero sinceramente vir a ajudar algum(a) leitor(a) com este vírus!
Por favor, não julguem ninguém por ter HPV, também podem ter e não saber!!

Um grande beijinho a tod@s!

4 comentários:

  1. Boa Vanessa adorei este post! xoxo

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  2. Um tema delicado, é preciso coragem para abordar mas é sempre bom informar todos à nossa volta.
    Beijinhos

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    1. Sim Sara, é verdade. É preciso ter coragem, mas também é preciso saber do que se fala.. Porque às vezes (sem querer) podemos induzir alguém em erro!

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